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Audiência pública marca avanço na criação do curso de Engenharia de Alimentos no Campus Petrolina


Na tarde desta quarta-feira (3), o Campus Petrolina do IFSertãoPE promoveu uma audiência pública para apresentar e discutir a proposta de criação do curso de Engenharia de Alimentos. O encontro reuniu a comunidade acadêmica, egressos, representantes da sociedade civil e de empresas do setor produtivo local.

A mesa de abertura contou com a presença do diretor-geral do Campus, Clésio Jonas; do pró-reitor de Ensino, Eudis Teixeira; do pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Klemmerson Amariz; da coordenadora do curso de Tecnologia em Alimentos,  Ana Júlia Brito; e do professor Marcos Lima. Na abertura, os gestores destacaram que a implantação da graduação representa um passo importante para atender às demandas crescentes do setor alimentício no Vale do São Francisco, contribuindo para o desenvolvimento regional e para a formação de profissionais altamente qualificados.

Durante sua apresentação, a professora Dr.ª Ana Júlia explicou que a proposta surgiu a partir de estudos de viabilidade realizados com a participação de egressos, estudantes do curso de Tecnologia em Alimentos, docentes, empresas da localidade, além de unidades de pesquisa e extensão. Ela detalhou as principais características da futura graduação, incluindo competências, habilidades profissionais, estrutura curricular e perspectivas de mercado.

Já o professor Dr. Marcos Lima apresentou as diferenças entre o curso superior de Tecnologia em Alimentos, já ofertado pela instituição, e a Engenharia de Alimentos, ressaltando que ambos os perfis profissionais são necessários e continuarão coexistindo. “São formações distintas, com áreas de atuação complementares. Há campo de trabalho consolidado para os dois cursos”, reforçou.

O momento de debates evidenciou o interesse e apoio dos presentes. Representando a empresa Quy Sorvetto, o empresário Gabriel Butzen destacou a relevância da formação de engenheiros de alimentos para fortalecer o setor. “É um profissional escasso na região. Muitas empresas precisam captar mão de obra qualificada fora de Petrolina. Com esse curso, ganham as empresas, a economia e todo o Vale do São Francisco”, afirmou.

Egressos e estudantes também se manifestaram. Técnico em Alimentos formado pelo Campus Petrolina e atualmente professor da Rede Federal, Edgar Mendes, destacou que o evento trouxe segurança ao demonstrar que os dois cursos superiores permanecerão ativos. “São perfis profissionais diferentes, com áreas correlatas, mas campos de atuação distintos. Por isso, me declaro totalmente favorável à criação da Engenharia de Alimentos”, declarou.

Já o estudante Wenderson Celestino, que está concluindo o curso de Tecnologia em Alimentos, avaliou a novidade como oportunidade de fortalecimento da carreira. “Pretendo fazer a Engenharia. Vai agregar ao meu currículo e abrir ainda mais portas”, considerou.

Encerrada a fase de discussões, foi aberta a votação, que legitimou a criação do curso entre os presentes. A previsão é que a primeira turma seja iniciada em 2027.

 

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