Extensão
Trilha Ecológica Inclusiva abre agendamento para visitas a partir de março
O projeto Trilha Ecológica Inclusiva, desenvolvido no campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE, abrirá, a partir da primeira semana de março, agendamento para visitação.
As visitas acontecem nas terças e quintas-feiras e podem ser agendadas para grupos de até 20 pessoas (sem mínimo), através da página do Instagram da Trilha (@trilhaecologicaifcpzr) ou pelo e-mail czr.trilhaecologica@ifsertao-pe.edu.br. Caso grupos maiores tenham interesse em participar, são organizados subgrupos. A duração é de em torno de uma hora e meia e é recomendado aos visitantes roupas e sapatos fechados, boné, água e protetor solar.
A Trilha Ecológica Inclusiva reúne 33 plantas nativas da caatinga identificadas, como a umburana de cambão, xique-xique, o pereiro, mandacaru, angico, jurema preta, coroa-de-frade, e até espécies ameaçadas de extinção, como o umbuzeiro, a baraúna e a aroeira. Ao longo do percurso, de cerca de 800 metros, os integrantes do projeto explicam as propriedades e valores de cada uma das plantas identificadas, além de características de crescimento, de floração, usos populares.
O trabalho de estudantes e orientadores engloba a identificação das espécies, a coleta de sementes de plantas nativas, a produção e doação de mudas, além da recepção de visitantes. O grupo ainda realiza trabalhos fora do campus, como visitas a escolas, parques, condomínios, levando um pouco do conhecimento sobre as riquezas da Caatinga.
A Trilha oferece estrutura para receber pessoas com mobilidade reduzida e cadeirante, através de um triciclo motorizado desenvolvido a partir de um projeto de inovação tecnológica. Ainda em relação à acessibilidade, todo o percurso é sinalizado com sinais de Libras e Braille.
A novidade mais recente é a construção de comedouro e bebedouro no espaço da trilha, no intuito de atrair a fauna nativa. Com a oferta de sementes e frutas nativas, além de água, já foi possível avistar animais como raposas, furões, gato-do-mato, tatu, lagarto e aves.
Texto: Inês Guimarães / Ascom