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Estudantes celebram Dia Nacional em Defesa do Rio São Francisco


Vire carranca para defender o Velho Chico! Esta foi a principal mensagem deixada para os estudantes do Colégio Auxiliadora que participaram, nesta terça e quarta-feira (3 e 4/6), de evento alusivo ao dia de celebração à defesa do Rio São Francisco.

O campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE organizou uma programação especial para chamar atenção para o cuidado com o Rio São Francisco, a importância de sua preservação e suas riquezas.

No Laboratório de Piscicultura, os estudantes conheceram mais sobre os peixes do Rio São Francisco, com o professor Daniel Amaral, que apresentou a Coleção Ictiológica. O acervo reúne cerca de 30 espécies de peixes, entre nativos, como surubim, dourado, cari, caborge, pirambeba e pirá, que não é mais encontrado no Submédio São Francisco, e exóticos, como a piranha, tucunaré e tambaqui. Para conservação, foram utilizadas técnicas de taxidermia e conservação em potes de vidro. No local, foram mostradas características dos peixes nativos, a importância da preservação do rio para sua sobrevivência e os impactos causados pelas espécies exóticas.

A programação seguiu com a apresentação do teatro “Peixes do Rio São Francisco”, que trouxe de forma lúdica, informações sobre a ictiofauna e envolveu as crianças em um espetáculo produzido sob a orientação da professora Elizângela Souza. Baseado no livro “Conhecendo os peixes do rio São Francisco de forma divertida”, de autoria da docente, a peça teatral leva a mensagem da importância da preservação das riquezas do rio, apresentando espécies de peixes nativas.

“A gente traz uma linguagem clara, mais simples para que as crianças se sintam dentro desse contexto. O teatro é uma forma de as crianças conhecerem os peixes do rio São Francisco, levar a conscientização sobre a importância de cuidar do Velho Chico”, afirmou Elizângela.

O estudante de Agronomia Joelson Luiz é um dos atores da apresentação, representando o personagem surubim. Segundo ele, a peça começou a ser ensaiada há cerca de um mês. “É um aprendizado, nos motiva a estudar em grupo e ter conhecimento maior sobre o rio São Francisco. Essa é minha primeira apresentação no teatro, gostei muito e quero participar cada vez mais”, disse o estudante.

O dia de celebração ao Rio São Francisco foi encerrado com uma oficina de papietagem, ministrada pela professora Edlucia Costa.

Texto: Inês Guimarães/Ascom

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