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Política Nacional de Educação Escolar Indígena é anunciada durante evento do Ação Saberes Indígenas na Escola promovido pelo IFSertãoPE


Dois dias de debates intensos, reflexões profundas e troca de experiências. Assim foi o 1º Encontro de Planejamento e Avaliação da Rede Nordeste da Ação Saberes Indígenas na Escola/Mec-Secadi. O evento foi realizado pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), nos dias 13 e 14 de fevereiro, e reuniu outras 12 Instituições de Ensino Superior do Nordeste, para discutir os desafios e as perspectivas do Programa Ação Saberes Indígenas na Escola.

A principal novidade anunciada durante o encontro foi a publicação da Política Nacional de Educação Escolar Indígena, que deve acontecer até abril. O anúncio foi feito pela coordenadora-geral de Educação Escolar Indígena, Rosilene Tuxá, que participou do evento na sexta-feira (14).Outra novidade confirmada durante o evento foi a ampliação do programa Ação Saberes Indígenas na Escola. Agora, a iniciativa deve funcionar durante oito meses no ano, com a perspectiva de ser ampliado para 12 meses, a partir de 2026. Outro anúncio importante foi a criação de uma comissão para avaliação de materiais didáticos, inclusive com a articulação entre os diversos núcleos do programa e as secretarias municipais e estaduais de educação. A será implementada junto com a inclusão da produção de livros didáticos do Ação Saberes Indígenas na Escola no Programa Nacional do Livro e do Material Didático.

Para a professora do IFSertãoPE, Edivânia Granja, essa iniciativa tem o potencial de fortalecer a oferta de recursos didáticos para as escolas indígenas. “A gente vai ter outras possibilidades para potencializar essa produção impressa do material didático para que as escolas indígenas tenham garantidos esses materiais didáticos para uso contínuo nas salas de aula”, comentou Granja.

Essa foi a primeira vez que a reunião de avaliação e planejamento da Rede Nordeste da Ação Saberes Indígenas na Escola/Mec-Secadi foi realizada presencialmente. A rede foi instituída em 2024 e os encontros anteriores foram todos virtuais. Para a professora Edivânia Granja, o encontro presencial possibilitou o intercâmbio de informações em torno do Ação Saberes Indígenas na Escola. “Foi muito bom, por conta de a gente estar junto, pensando o programa, avaliando e construindo o programa, com vistas ao fortalecimento e a melhoria do Ação Saberes Indígenas na Escola”, finalizou Granja.

Texto: Jadir Souza/Ascom

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